É interessante verificar que todos os temas se cruzam e interligam. Seria impossível desenvolver uma aula sem conhecer primeiro as caraterísticas do publico alvo, sem saber realizar um plano de aula, sem entender a construção da arte no ensino, as suas abordagens ou os conteúdos a lecionar.

     Torna-se importante este desejo de ser melhor professor, retendo questões, adaptando e modificando outras. Esta análise constante e interminável pela perfeição serve de motivação eterna para a aprendizagem e crescimento pessoal.

 

     O presente trabalho correspondeu na sua totalidade às espectativas pessoais de um portfólio. Cumpre os objetivos da aprendizagem, responsabilizando o aluno pela aprendizagem, estudo e mobilização dos conhecimentos.

 

     É importante ainda responder a questões que foram colocadas mentalmente durante a execução do mesmo, ainda que agora sejam apresentadas sem qualquer ligação.

    

     Porquê um site? Na verdade, surgiu da tentativa de ser criativo á distância. Transmitindo a organização que acredito ter comigo, caixas dentro de caixas, matéria dentro de matéria, que tem relação com aquela, mas está escondida em memorias e imagens…

 

     Porquê a utilização de imagens da “História trágica com final feliz”? Pela estética da imagem, pela ligação que deu ao trabalho e por representar pessoalmente uma forma de trabalho que nunca tinha experimentado anteriormente. Analisar uma aula já tinha experimentado, um filme também, mas um filme de animação não!

 

    Faz sentido a utilização de música em todos os momentos de uma aula de dança? Não! O silêncio além de ser um ótimo instrumento de trabalho, existe e é necessário. Por vezes a música torna-se ruído desnecessário à criação.

 

     O que gostaria de ter feito diferente? Analisado mais

profundamente algumas temáticas.

 

     As temáticas utilizadas numa aula de dança

criativa devem ser simples e infantis? Não! Arriscar

é uma qualidade importantíssima no ensino/

aprendizagem da criatividade. No entanto é

importante arriscar sim mas com os dois

pés na terra, sem comprometer o trabalho da aula e

a saúde/integridade do aluno.

 

   Com o arriscar surge o termo erro. Porque lhe chamamos

erro? Apesar de não estar relacionado diretamente com a dança

criativa, este é um conceito pessoalmente tão distante do significado

atribuído, defendendo o erro como um aspeto importante na aprendizagem e mais, na criação coreográfica. A valorização do erro como um processo coreográfico fantástico é uma temática que me fascina e é “importantiiiiissimo” transmitir ao aluno que o erro dele pode ser um movimento espetacular!

 

   Eu acredito ser essa a premissa da dança criativa; explorar, experimentar, brincar, divertir e errar muito e de forma mais cintilante possível!